A maioria das escolas primárias e do I ciclo do ensino secundário de Luanda opera sem casas de banho funcionais, evidenciando um leque de carências em que se destacam, entre outros aspectos, sanitas sujas, autoclismos avariados, falta de água e papel higiénico, torneiras e portas estragadas, além de urinóis sem condições para as funções que são destinados.

Numa "maré de deterioração" de que nem mesmo as instituições da zona urbana escapam, há estruturas com décadas de existência que nunca sequer tiveram água canalizada, enquanto outras têm as fossas entupidas e a libertar um mau cheiro que se espalha por toda a escola.

Por exemplo, na Escola Primária n.º 1.500, na Vila Alice, e na Escola do I ciclo n.º 1.203, no Maculusso, ambas situadas no município de Luanda, há cerca de 10 anos que a água potável não jorra pelas torneiras. Aliás, o Novo Jornal, através de uma ronda pelas duas infra-estruturas, constatou que os banheiros das duas instituições sobrevivem do "favor" dos bidões de 100 a 200 litros.

Já na Escola Nzinga Mbandi, os alunos e os professores queixam-se do mau cheiro que vem das casas de banho, parte delas (as do primeiro andar) encerradas há três anos, devido ao avançado estado de degradação dos equipamentos e à falta de água corrente.

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