O Ministério da Educação (MED) fracassou na meta de colocar em finais do mês passado os novos manuais, corrigidos e actualizados, nas salas de aulas do País, apesar de o secretário de Estado para o Ensino Pré-Escolar e Primário ter garantido ao Novo Jornal que seriam distribuídos ainda em Setembro, no início do ano lectivo 2021/2022.

Pacheco Francisco "empurra" agora a distribuição dos referidos manuais para finais de Outubro ou início de Novembro. O responsável adianta, aliás, que os novos livros já estão a ser entregues às direcções provinciais da Educação.

No início de Setembro, quando se iniciaram as aulas, o governante justificou o atraso na distribuição dos manuais com as limitações impostas pela Covid-19, que obrigou a que os encontros com os professores responsáveis pela revisão dos livros se realizassem via on-line, levando a que os três meses previstos para se concluir a revisão dos materiais não fossem suficientes.

As escolas do País abriram as portas em finais de Agosto e, até que o MED cumpra a meta, os alunos da iniciação ao ensino primário vão usar os manuais antigos, que apresentam erros.

Pacheco Francisco diz que a situação não criará transtornos no sistema de ensino, visto que o MED reservou as primeiras oito semanas de aulas para revisões de matérias dadas, mas pouco aprofundadas, no ano lectivo findo, por entender que, no ano passado, houve pouco aproveitamento dos conteúdos. O governante recomenda que os novos manuais sejam utilizados apenas quando se solidificarem certos conteúdos e aprendizados de 2020/2021.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)