Por despacho, a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação determina a aplicação de multas às duas instituições, na ordem dos 5 milhões de kwanzas, e determina que ambos os politécnicos ficam impedidos de realizar matrículas e inscrições de novos estudantes nos cursos em que foram detectadas ilegalidades.

No caso do Instituto Politécnico de Kangonjo, os 35 alunos matriculados ilegalmente estavam inscritos nos cursos de licenciatura em gestão, ciências farmacêuticas, enfermagem e análises clinicas. Já no caso do Kangonjo e Nelson Mandela, os 20 estudantes encontravam-se matriculados em direito, enfermagem, psicologia e informática.

Este não é o primeiro caso de manipulação fraudulenta de matrículas. Como avançou o Novo Jornal na sua edição semanal no dia 23 de Junho, numa notícia assinada pelo jornalista Onélio Santiago, o Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) de Luanda também manipulou resultados nas pautas de admissão, atribuindonota positiva a candidatos que tinham tido entre 0 e 4 valores nos exames.

Em Março, foram também detectadas ilegalidades nos processos de matrículas nos institutos superior politécnico privado do Kilamba, do Bita, (Luanda), o de Ciências da Educação (ISCED-público), o Instituto Politécnico Atlântida, o Internacional de Angola, o Crescente, o Católico de Benguel (este admitiu mais de mil estudantes para o curso de formação de professores sem terem feito exame nacional).