"O encontro foi um fiasco total porque a senhora ministra apareceu para nos dizer que o Governo não tem uma contra-proposta", diz sindicato.
As partes não chegaram ao consenso, por isso, segundo o SINPES, a greve no ensino superior público vai continuar por tempo indeterminado.
Ao Novo Jornal, o secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior, Eduardo Peres Alberto, disse que o MESTIC é incapaz de responder ponto a ponto às questões do caderno reivindicativo dos professores.
Por isso, prossegue, apelam ao Presidente da República para organizar o sector do ensino superior em Angola.
"Pedimos ao Governo que atendam urgentemente às promessas elencadas no memorando de entendimento assinado no dia 16 de Novembro entre os ministérios do Ensino Superior e o da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) ", apelou.
Segundo Eduardo Peres Alberto, o SINPES declarou que a ministra do Ensino Superior que "não tendo nada a trazer" não há negociações.
Conforme o SINPES, a direcção do Ministério do Ensino Superior está impotente para resolver os problemas do sector.
Os professores do ensino superior público retomaram na semana passada a greve que haviam suspendido em Novembro do ano passado devido ao incumprimento do acordo por parte da entidade patronal.
De recordar que a greve foi de 10 a 19 de Novembro 2021.
Das reivindicações constam aumentos salariais, seguro de saúde e fundos para investigação científica.