O MINTTICS avança que não se trata de perseguição às plataformas digitais.

"Não há motivos para alaridos. Nem há aqui perseguição aos portais, apenas solicitamos informação e documentação", disse ao Novo Jornal, João Demba, o director nacional de informação do MINTTCS.

Segundo este responsável, os 15 portais a quem foi solicitado prestar informação e apresentação de documentos, ao ministério, produzem notícias e o Governo não pode olhar para estas situações e fingir que elas não existem.

"O mercado em si, acaba por ter, do ponto de vista de movimentação, maior dinâmica que as instituições públicas. O Estado não pode ficar parado e deve agir para harmonizar", explicou.

O director nacional de informação do MINTTCS reiterou que não deve haver alarido visto que o Estado não quer perseguir as plataformas digitais.

Questionado sobre qual será a posição do MINTTCS caso nenhum dos notificados responder apresentando documentos, o director nacional de informação do MINTTCS preferiu não responder.

"Vamos esperar que as plataformas respondam apenas ao ofício", salientou.

Segundo João Demba, após o término do prazo dado aos portais, há outro expediente a ser tratado internamente.

"Apelo à calma de todos os portais, já que se criou um grande alarido. Estamos a fazer um trabalho administrativo e próprio desta direcção que tem as prioridades de definir as políticas de comunicação social do País", conclui.

O Novo Jornal soube junto do MINTTCS, que até agora, final do dia de quarta-feira,e 01, nenhum dos portais notificados compareceu na direcção nacional de informação e comunicação.

A Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), assim como muitos cidadãos, condenam a solicitação do MINTTCS classificam-na como "acto de intimidação" do Governo.

Ouvidas algumas das plataformas notificadas pelo Novo Jornal, sobressai a ideia de que se trata de uma forma de "pressão e intimidação" sobre o trabalho diário destes media.