Segundo apurou o Novo Jornal, o "Motoqueiro Fantasma" teve várias passagens pela polícia por crimes como assaltos à mão armada, violação sexual, associação criminosa, posse e uso de arma de fogo. Um mês antes da sua morte, estava ser procurado pelas autoridades por um crime de homicídio qualificado com recurso a arma de fogo do tipo AKM-47.

Natural e residente no Namibe, liderava várias associações criminosas que actuavam não só no Namibe como na Huíla. Dois dos seus dois comparsas conseguiram sair ilesos deste confronto com a PN e estão a monte.

Segundo o comunicado da Polícia Nacional, o episódio ocorreu na noite deste domingo, 25, cerca das 23:00, na zona da Maxiqueira, município do Lubango, quando os assaltantes abordaram o agente da PN na via pública, e, "sob ameaça de arma de fogo, o agrediram e subtraíram o seu telemóvel", lê-se na nota.

O comunicado refere ainda que o efectivo da Polícia Nacional, insatisfeito com a acção dos assaltantes, aproveitou a distração dos meliantes para escapar e chamar reforços.

"Os meliantes ao aperceberem-se da fuga do agente, efectuaram disparos, tendo um deles atingido de raspão na zona da clavícula o agente da PN, que em resposta disparou e atingiu mortalmente a vítima, o homem considerado o mais temido do Namibe, conhecido por "Motoqueiro Fantasma", que transportava uma pistola de marca Jericho, apreendida pelo agente".

Após o confronto e a chegada de duas patrulhas do Comando Provincial do Lubango da PN, o agente foi socorrido por uma patrulha policial até ao Hospital Central do Lubango, onde recebe assistência médica, estando, entretanto, fora de perigo.

O corpo do "Motoqueiro Fantasma" foi removido pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), que assumiu a investigação do caso.