Os dois homens, com 54 e 55 anos foram interrogados pela polícia namibiana no âmbito de uma investigação sobre a morte de uma namibiana de 53 anos que morreu depois de ter ingerido um preparado de ervas que os dois vendiam às comunidades locais.
No entanto, segundo o jornal The Namibian, as autoridades perceberam que as autorizações de residência dos dois "sócios" que estão detidos preventivamente estavam expiradas.
Os dois homens aguardam sob custódia que as investigações sejam concluídas, estando ainda sob a atenção da polícia e das autoridades sanitárias namibianas outras 20 pessoas que adquiriram o composto natural.
Decorrem ainda análises laboratoriais ao preparado para aferir da sua toxicidade e se este está na origem da morte da mulher de 53 anos.
O angolano e o zambiano devem ser apresentados em tribunal ainda esta semana mas sobre eles recai apenas, para já, a suspeita de ilegalidades referentes à sua estadia sem permissão no país.
A acusação de posse e venda de produtos tóxicos pode ser acrescentada depois de ser conhecido o resultado dos testes laboratoriais ao preparado de ervas e da autópsia ao cadáver da mulher.
Até ao momento, garantiu a polícia local, as 20 pessoas que também consumiram o composto estão sem sintomas de envenenamento.