Depois de ter sido ouvido ao início da manhã desta terça-feira, 30, o magistrado do Ministério Público (MP) junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) Luanda determinou a prisão preventiva, medida de coacção mais gravosa, por considerar que há fortes indícios da prática do crime de corrupção passiva e também por venda de cartões e certificados de vacinação que só são permitidos por lei para pessoas que tenham sido vacinadas contra a Covid-19.

"O arguido responde pelo processo-crime 2912/21-PGR-SB e foi considerado fortemente indiciado" pela prática dos crimes de "corrupção passiva no local de trabalho na forma agravada".

"O homem foi detido na tarde desta segunda-feira, 29, pelo DIIP, no seu local de trabalho, após uma denúncia que fazia referência a esta prática de crime", referiu o superintendente Nestor Goubel, porta-voz da corporação em Luanda.

O oficial avançou ainda que a PN continua com as diligências com vista a desmantelar toda a rede que se dedica à falsificação de cartões de vacinação contra a covid-19.

"As investigações da Polícia Nacional através do seu Departamento de Investigação de Ilícitos Penais continua a desencadear uma série de diligências com vista a desmantelar toda a rede de malfeitores que se dedicam à falsificação de cartões de vacina contra a covid-19", garantiu, afirmando que os indivíduos que insistem nesta prática de crime "estão a inviabilizar o processo árduo do Executivo que, com muito sacrifício, tem procurado garantir o bem-estar das nossas populações".