Três meses após ter sido remetido para Angola pela justiça portuguesa, o processo contra Manuel Vicente continua na fase de análise, disse o porta-voz da PGR, Álvaro João, recorrendo à sua altura para explicar a complexidade do caso.
"É quase da minha altura, eu tenho 1,74 metros, mas estamos a trabalhar nele", exemplificou Álvaro João, sublinhando que o processo "tem um número elevado de peças", encontrando-se "em estudo".
Recorde-se que o dossiê chegou a Angola em Junho, em versão digital, e no mês seguinte em papel, único formato que a PGR disse ser ajustado à realidade nacional.
"Não existindo no ordenamento jurídico angolano regras processuais que admitam processos em formato digital, a PGR de Angola aguarda que lhe seja remetida pela sua congénere o processo em formato de papel, para ulteriores trâmites", esclarecia a nota divulgada em Junho.
Já em Julho, e com o processo físico em mãos, a PGR adiantava que o processo estava a ser analisado para se ver o estado em que se encontrava e, posteriormente, decidir-se que passos deveriam ser dados.
"O processo é complexo, volumoso, levará algum tempo", avançava à agência Lusa fonte oficial da PGR.