Cerca de quatro mil bolsas de sangue foram descartadas, entre Janeiro e Outubro deste ano, pelo Instituto Nacional do Sangue (INS), por estarem contaminadas com doenças infecciosas e transmissíveis, como o HIV, hepatites, sífilis e malária.

A informação foi prestada ao Novo Jornal pela directora do INS, Deodete Machado, que, citando dados provisórios do INS, adiantou terem sido colectados, em todo o País, no período em referência, 99.194 bolsas de sangue e, embora tenham sido destruídas quase quatro mil, a quantidade de sangue não aproveitada mostra uma redução face ao registado nos anos anteriores.

Em 2015, por exemplo, de acordo com a então directora do INS, Antónia Constantino, a perda chegava a 12 mil bolsas, representando cerca da metade do sangue doado por familiares, que não era aproveitada devido à infecção, principalmente por Hepatite B.

Deodete Machado explica que, antes e depois da colheita, o sangue passa por um procedimento para a realização de testes de despiste contra doenças transmissíveis por transfusão, como é o caso, por exemplo, do HIV e das hepatites.

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