"Informamos que o processo de inscrição está temporariamente encerrado e retomará em breve", lê-se no site do MINSA.
A situação preocupa as pessoas interessadas no concurso público, que há vários dias tentam enviar as candidaturas, mas sem sucesso.
Por ser "online", os candidatos não têm uma segunda opção para concorrerem ao concurso público deste ano, cujos apurados, segundo o MINSA, vão trabalhar nos Hospitais construídos no âmbito do PIIM.
"Quem explica o que se passa? Do nada o site deixou de funcionar e estamos sem nenhuma informação", dizem os interessados no concurso do sector da saúde.
Marta Sebastião, Maria Augusta e Peterson Domingos, três jovens do Cazenga que pretendem concorrer, contaram ao Novo Jornal que estão desde a semana passada a tentar inscrever-se, mas não conseguem.
Isidro Fortunato, funcionário de um cyber-café na Vila Alice, contou que de repente o site deixou de funcionar e que a informação que aparece é que "o processo de inscrição está temporariamente encerrado".
Sobre o assunto, o Novo Jornal tentou sem sucesso obter esclarecimentos oficiais junto do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa (GCII) do Ministério da Saúde.
Uma fonte deste gabinete, contou, no entanto, ao Novo Jornal que a situação é do conhecimento da estrutura superior do MINSA, mas que até agora não se pronunciou se de facto encerrou ou foi suspenso o concurso.
Quem agora tentar consultar o site do MINSA irá deparar-se com a seguinte frase, "O processo de inscrição está reservado".
Este é o terceiro concurso promovido no sector da Saúde, o primeiro realizou-se em Dezembro de 2018, com cinco mil candidatos admitidos.
Até agora, o País conta com 6.400 médicos para uma população de cerca de 28 milhões de habitantes.