O Novo Jornal constatou em Cabinda as dificuldades que a população enfrenta para conseguir viajar, e certificou que só há bilhetes disponíveis para Luanda a partir da segunda quinzena do mês de Novembro.
Filas de espera no aeroporto, na ânsia de viajar para a capital do País, e na agência da TAAG, em busca de um bilhete, foi o cenário que o Novo Jornal encontrou em Cabinda (ler aqui).
A TAAG reconhece a existência de uma pressão elevada no que diz respeito à gestão dos voos para esta escala, e assegura que "é decorrente da procura e da oferta".
No comunicado, a TAAG esclarece de que a empresa reconhece que as viagens entre as duas cidades - Luanda e Cabinda -, são as mais procuradas na grelha de voos domésticos devido à descontinuidade geográfica do enclave.
"A escassez na disponibilidade de voos de Luanda-Cabinda-Luanda é alheia à vontade da companhia que, mesmo apresentando todas as condições de operacionalidade, está limitada, devido às restrições impostas pela pandemia da covid-19", lê-se.
A TAAG informa ainda que é da responsabilidade do passageiro o cumprimento de todas as políticas governamentais e requisitos de viagem, como é o caso da apresentação do teste da covid-19.
"O incumprimento das mesmas impede o embarque do passageiro para o seu destino".
No entanto, a TAAG assegura que antes da pandemia da covid-19, operava em média para Cabinda com 21 voos semanais.
"A nossa prioridade é operar em total segurança e com respeito das medidas de biossegurança aplicadas pela autoridade sanitária nacional e das normas da segurança aeronáutica", diz a companhia em comunicado.
Neste sentido, refere a TAAG, o objectivo é melhorar o serviço aéreo entre as cidades de Luanda e Cabinda.
Quanto aos preços dos bilhetes, a Transportadora Aérea Angolana diz que "é regulado pelo Sistema Nacional de Preços e não pode a TAAG alterar a tarifa segundo a estrutura de custos e condições do mercado".
Por outro lado, refere o comunicado da companhia, existem orientações do Executivo, através da Comissão Multisectorial, para o aumento gradual das frequências domésticas, priorizando a província de Cabinda.
A TAAG reafirma o seu total engajamento para que os passageiros desta rota viajem sem os condicionalismos próprios do actual contexto, e perspectiva, num curto espaço de tempo, regressar à normalidade operacional.