Em causa está "a violação dos direitos económicos e sociais dos taxistas, a discriminação no cumprimento do decreto sobre estado de calamidade pública entre táxis e autocarros, a não materialização até agora da profissionalização da actividade e da carteira profissional e a exclusão dos taxistas nas políticas públicas e o mau estado das vias", refere o documento.

A decisão foi tomada depois de uma reunião entre a ANATA e os lidares da Associação dos Taxistas de Angola (ATA) e Associação de Taxistas de Luanda (ATL), que, entretanto, chegaram à conclusão de retirada "silenciosa das frotas na via, os táxis", e "deve culminar na paralisação total dos serviços na próxima segunda-feira, dia 10, em Luanda, Benguela, Huíla, Uíge, Kwanza-Sul, Bengo e Lunda-Norte".

Está situação, segundo apurou o Novo Jornal, já começou a causar transtorno na vida da população em Luanda, paragens lotadas, taxistas a fazerem linhas curtas e a especularem o preço da corrida do táxi, a cobrarem 200 Kwanzas aos passageiros, e com as viaturas sobrelotadas desrespeitando o estado de calamidade pública.