Há 90 dias que os mais de 100 trabalhadores esperam a regularização do pagamento e asseguram que já remeteram por escrito a solicitação ao conselho de administração da Sonangol que, por sua vez, remeteu o expeditamente à administração da Refinaria de Luanda que, segundo contam, não quer pagar.
Segundo os trabalhadores, o último pagamento foi no mês de Junho e aguardam o pagamento até agora dos meses de Junho, Julho e Agosto.
Ao verem todas as intenções de pagamento fracassados decidiram cruzar os braços a partir das 16:00, período em que iniciam normalmente o período de horas extras diariamente.
Conforme estes operadores, a partir de agora vão somente cumprir com as oito horas de trabalho e, por isso, vão paralisar a actividade laboral no fim do horário da função pública.
Com a paralisação das horas extras destes operadores, a refinaria, segundo contam, fica reduzida na produção de gás de cozinha, asfalto, petróleo iluminante e combustível.
Sobre o assunto, o Novo Jornal tentou contactar o conselho de administração da Refinaria de Luanda, mas sem sucesso.