O Movimento de Estudantes de Angola (MEA) e a Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC) contestam a medida aplicada pela Universidade Agostinho Neto (UAN), que determina que os candidatos não admitidos na primeira fase dos exames de acesso para o ano académico 2022/2023 paguem cinco mil kwanzas para uma nova inscrição de modo a concorrerem para as 2.592 vagas não preenchidas das 4.382 inicialmente disponibilizadas.

A medida da UAN consta no Decreto Presidencial n.º 5/19, de 8 de Janeiro, sobre o Regulamento Geral de Acesso ao Ensino Superior, consultado pelo Novo Jornal, que explica que a segunda chamada é feita quando o número de positivas não preenche o número de vagas existentes para o funcionamento do curso. Contudo, sendo o documento omisso no que toca a pagamentos, ao NJ, o presidente do MEA diz não compreender o motivo de uma nova cobrança. Francisco Teixeira entende que todos os anos a UAN arrecada "muito dinheiro" só com as inscrições de novos candidatos, pelo que desafia a universidade a vir ao público justificar que destino dá aos valores.

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