O protesto, previsto para o dia 26 de Novembro, entre as 15h e as 20h, no Largo da Independência, em Luanda, "visa protestar pacífica e publicamente contra a denegação de Justiça pelo Tribunal Supremo de Angola em relação à Providência Cautelar intentada junto deste mesmo tribunal por causa da nomeação inconstitucional e ilegal de Isabel dos Santos para o cargo de PCA [presidente do conselho de administração] da Sonangol pelo Presidente da República de Angola", lê-se na carta endereçada ao Governo da Província de Luanda, à qual a agência Lusa teve acesso.
Segundo os promotores da iniciativa, o "objecto da manifestação e reunião é político", visando contestar também a "omissão da Procuradoria-Geral da República depois de ter recebido a notícia, por via dos advogados da causa, da inconstitucionalidade e ilegalidade desse acto administrativo praticado pelo Presidente da República de Angola".
A carta refere ainda que o protesto "não vai ser um desfile nem uma marcha", circunscrevendo-se em termos de espaço físico ao Largo da Independência.
A missiva foi subscrita, entre outras personalidades, pelo antigo primeiro-ministro Marcolino Moco, pelo jornalista William Tonet, pelo professor universitário Fernando Macedo e pelos activistas Luaty Beirão e Sizaltina Cutaia