As Brigadas de Vigilância Comunitária (BVC), instaladas em diferentes bairros do distrito urbano do Sambizanga, em Luanda, iniciativa do administrador Tomás Bica, que já permitiu desactivar 47 grupos de delinquentes, deixam de exercer papel operacional, de intervenção e de patrulhamento das ruas, actividades que a Polícia Nacional (PN) entende ser da sua exclusividade.

Em declarações ao Novo Jornal, o comissário Mateus André, 2.º comandante provincial de Luanda da PN, disse reconhecer a importância das BVC nas acções de combate à criminalidade, mas realçou a necessidade urgente de uma reestruturação das mesmas.

"As sociedades regem-se por regras e, portanto, há atribuições de pertença de algumas instituições. Qualquer cidadão, à luz da lei, pode deter um infractor, mas deve, imediatamente, apresentá-lo, num período útil, às autoridades competentes. As BVC realizam uma actividade que entendemos ser uma atribuição específica da PN, e é por esta componente operacional e de intervenção que pretendemos retirá-las", sublinhou o comissário.

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