De acordo com o administrador-executivo da Sociedade Angolana de Monitoramento e Recolha de Conteúdos Artísticos (SMARCA), Lucioval Gama, em 2020, ano em que foi reestruturada a gestão de cobrança e distribuição de direitos de autor, as entidades de gestão colectiva arrecadaram oito milhões de kwanzas nesse quesito, tendo esse número quintuplicado em 2021 para mais de 40 milhões, arrecadados e distribuídos em cerca de 600 autores. Segundo o responsável, a meta é alcançar os dois mil autores inscritos.

A SMARCA é a empresa que presta assessoria técnica às entidades de gestão colectiva: UNAC-SA e SADIA, que juntas controlam mais de dois mil autores.

Para este ano, explicou o Lucioval Gama, as sociedades estão em fecho de contas, que serão apresentadas em Janeiro próximo, mas garante que o número "é muito superior em relação ao ano passado".

Entretanto, este valor pode suscitar certa ilusão e ainda está aquém dos mínimos arrecadados por entidades de gestão colectiva com um historial sólido, como é o caso da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), que orça a arrecadação em mais de 50 milhões de euros, conforme nos é dado a perceber um documento denominado por Plano e Orçamento 2020, em que se prevê arrecadar 53.670.578,26 euros, o equivalente a 28.400.752.519,30 Kz, ou seja, mais de 28 mil milhões Kz.

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