O actual secretário-geral da UEFA, Gianni Infantino, havia já recebido a maioria de votos (88) na primeira ronda da votação, durante o congresso extraordinário da FIFA, que se realizou hoje em Zurique. Infantino, o novo presidente da FIFA, sucessor do também suíço Joseph Blater, bateu toda a concorrência. O sheikh Salman Al Khalifa alcançou 88 votos, o príncipe jordano Ali Bin A-Hussein, que foi a grande desilusão, teve 7 votos, e o francês Jerôme Champagne nenhum. Votaram 207 delegados.

Surgiu com alguma surpresa depois do abandono forçado do seu então presidente, Michel Platini, ainda assim contou com o importante apoio da União Europeia de Futebol (UEFA) de que é secretário-geral.

Gianni Infantino, jurista de 45 anos, nasceu em Brigue, muito perto da cidade natal do seu antecessor, Joseph Blatter. Famoso pela forma como conduzia os sorteios das competições europeias, poliglota - fala fluentemente inglês, francês, alemão, italiano e espanhol -, Gianni Infantino é um confesso adepto do Inter de Milão que chegou ao Desporto através do Centro Internacional de Estudos do Desporto (CIES) da Universidade de Neuchâtel. Aí foi secretário-geral, antes de se tornar assessor de diversas entidades, como as Ligas profissionais de futebol de Espanha, Itália e Suíça.

Foi no ano de 2000 que Gianni Infantino chegou à UEFA, para tratar das questões jurídicas e comerciais daquela instituição. Quatro anos depois ascendeu a director jurídico e, em 2009, chegou a secretário-geral.