Através de um comunicado, as duas companhias explicam que a obtenção destes números "significativos" resulta de 17 descobertas comerciais que transformaram o bloco 15 "numa das mais bem-sucedidas concessões petrolíferas no "offshore" da África Ocidental".
Animada pelos resultados, Isabel dos Santos, presidente do Conselho de Administração da Sonangol-EP, adianta, nessa mensagem, que a petrolífera estatal continuará "a trabalhar com o operador, para extrair valor do bloco 15 e identificar novas oportunidades de negócios que sejam globalmente competitivas".
A responsável máxima da Sonangol lembrou contudo que subsistem "os desafios apresentados pelo ambiente de preços baixos do barril de petróleo no mercado internacional".
No mesmo comunicado, a petrolífera nacional atribui ao bloco 15 uma contribuição significativa para a evolução da indústria angolana de petróleo e gás, através da utilização de tecnologia de ponta, desenvolvimento da força de trabalho nacional e aquisição de produtos e serviços locais.
O bloco 15 ocupa uma área de 4.144 quilómetros quadrados e fica a cerca de 145 quilómetros a oeste, em águas profundas, da província do Zaire, produzindo perto de 320 mil barris de petróleo por dia.
O contrato de partilha de produção que concede direitos de exploração, desenvolvimento e produção foi assinado em 1994 pela Sonangol e o grupo empreiteiro do bloco 15, também participado pela BP Exploration Angola (de capitais britânicos), ENI Angola Exploration (capital italiano) e a Statoil Angola Block 15 (capital norueguês).