O Banco Nacional de Angola (BNA) acaba de atribuir licença à empresa PagaQi - Sociedade Prestadora de Serviços de pagamentos -, proprietária da marca BayQi, para operar no sistema financeiro como instituição não-bancária. Com a referida autorização, a BayQi, primeira plataforma de comércio electrónico do País, tem "luz-verde" para operar e prestar serviços de pagamentos móveis em todo o território nacional.
Em declarações ao Novo Jornal, a empresária Fátima Almeida, CEO da BayQi, fez saber que a licença vai permitir, igualmente, à classe não-bancarizada ter uma carteira digital e fazer compras segura no circuito digital.
"A BayQi acaba de receber licença do Banco Central, enquanto regulador do sistema financeiro angolano, para operar como instituição financeira não-bancária. Com a carteira acentuada, o cliente-BayQi, seja particular ou empresa, vai poder fazer compras on-line com maior segurança, com maior praticidade, custos baixos e terá acesso a outros serviços de pagamentos, como compras, pagamento de serviços e transferências", explicou a responsável.
A empresa, explicou a empresária, prepara, para breve, uma actualização do seu aplicativo, de modo a permitir aos usuários procederem transferências e pagamentos mais simplificados, estratégia que vai de acordo com as acções do Banco Central para a criação de um ecossistema de pagamentos moderno e inclusivo. O novo regime angolano de pagamentos, por exemplo, dá uma atenção especial a novos tipos de instituições financeiras, as chamadas fintechs, como são os casos da BayQi, a Paga3 e o Unitel Money.
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