As conclusões preliminares desta missão do FMI dão conta de que o crescimento real do PIB está projectado em 1,9%, uma queda em relação aos 4,4% em 2024.
Diz a equipa liderada por Mika Saito que, embora a inflação permaneça elevada, as pressões inflacionistas continuaram a diminuir e agora está projectado para terminar 2025 em 17,2%.
A equipa prevê que o crescimento se mantenha moderado em 2,0% em 2026, com uma recuperação gradual a médio prazo, dependente do progresso na diversificação económica, enquanto a inflação deverá continuar a sua queda gradual.
Segundo o FMI, as pressões de financiamento a curto prazo continuam elevadas, "com um serviço da dívida considerável".
"O orçamento de 2026 reflecte a forte determinação das autoridades em ajustar as despesas e conter os riscos emergentes para preservar a estabilidade macroeconómica e a sustentabilidade da dívida, procurando, ao mesmo tempo, proteger os mais vulneráveis e manter o ritmo de crescimento", diz o relatório do Fundo,
Com base nas conclusões preliminares desta missão, a equipa elaborará um relatório que, sujeito à aprovação da administração, será apresentado ao Conselho Executivo do FMI para discussão e decisão em Fevereiro de 2026.

