Especialmente na área do Kaprivi, na região de Okavango. É aí onde temos a nossa população pesqueira. Esperamos poder trocar conhecimentos em diversos níveis, referiu Bernhard Esau.

Angola e Namíbia decidiram cooperar na capacitação de quadros, que serão envolvidos no projecto Como pescar, como processar e como comercializar. No domínio da aquicultura, a Namíbia enfrenta problemas relacionados com a gestão de recursos devido às práticas menos correctas de pesca, que não garantem sustentabilidade futura e a reserva de diferentes espécies.

Nesse sentido, Esau explica que os pescadores têm utilizado redes idênticas às de mosquiteiros o que coloca em perigo a preservação das espécies - uma vez que retira até os que estão em fase de reprodução, deixando as zonas pesqueiras desprovidas de peixe, observou.

Nas declarações que proferiu ao NJ, Bernhard Esau manifestou o desejo da Namíbia exportar carapau para Angola e este país por sua vez importar de Angola a sardinha.

São peixes muito populares e consumidos, tanto em Angola como na Namíbia, bem como noutros países africanos e podemos cooperar nessa vertente, realçou.

Relativamente à produção de sal, que naquele país está sob tutela do Ministério da Geologia e Minas, enquanto em Angola pertence às Pescas, o interesse comum é justificado pelo facto de ser um produto de grande consumo, para além de ser utilizado no sector industrial, petróleo e gás e também na indústria química.