Segundo o BAD, este programa, com a duração de dois anos, visa acelerar a diversificação económica de Angola através do reforço da governação orçamental e do aumento da participação do sector privado, particularmente na transformação da agricultura resiliente ao clima.
O BAD refere que desde 2017, Angola "alcançou a estabilidade macroeconómica através de reformas económicas significativas", mas persistem desafios, incluindo a diminuição das receitas das exportações de petróleo e o elevado peso da dívida. "Para sustentar e atingir os seus objectivos de crescimento, Angola pretende empreender reformas adicionais para fazer avançar a sua agenda de diversificação económica, particularmente na agricultura - um sector crítico para os meios de subsistência e a segurança alimentar", expõe o BAD, acrescentando que o programa também aborda as vulnerabilidades climáticas que colocam riscos ao desenvolvimento sustentável.
A iniciativa dá prioridade às oportunidades económicas para os grupos vulneráveis, incluindo as mulheres, os jovens, as pessoas com deficiência e as famílias com baixos rendimentos, que são desproporcionadamente afectadas pelos impactos das alterações climáticas na agricultura e na segurança alimentar.
O programa complementa a carteira existente do Banco Africano de desenvolvimento em Angola, que inclui, em Junho deste ano, 14 projectos avaliados em 1,2 mil milhões de dólares.