"Em Angola, o crescimento deverá acelerar de 1% em 2023 para 3,2% em 2024", lê-se no relatório Pulsar de África, divulgado esta segunda-feira em Washington, no âmbito dos Encontros Anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que se realizam este mês na capital norte-americana.
A aceleração do crescimento da actividade económica este ano em Angola foi sustentada na "melhoria dos gargalos que estrangulam o aumento da produção petrolífera, como suspensões de exploração para manutenção dos principais poços", dizem os economistas do Banco Mundial, apontando, no entanto, que as perspectivas de crescimento a médio prazo são ainda limitadas.
"As perspectivas de crescimento para 2025 e 2026 são ainda limitadas pela lenta implementação das reformas estruturais que podiam fomentar a diversificação económica", lê-se no relatório, que apresenta boas notícias para as famílias no que diz respeito à evolução dos preços.
"A inflação deverá atingir o pico este ano, com as pressões inflacionárias a caírem gradualmente em 2025 e 2026, graças ao aperto da política monetária e à consolidação orçamental", diz o Banco Mundial no relatório, que prevê uma redução da inflação, de 27,4% este ano, para 16,1% em 2025.
No relatório, são também apresentadas as previsões para todos os países da África subsaariana, região que o Banco Mundial prevê que cresça 3% este ano e 4% no ano seguinte.