Nas últimas horas, as equipas de socorro foram alertadas pela dezenas de apelos endo encontrado mais seis pessoas mortas, estando ainda por encontrar perto de 70 pessoas, para as quais as autoridades locais já não têm muitas esperanças de poderem ser encontradas com vida.
As autoridades provinciais do Kwazulo-Natal, depois de o Presidente Cyril Ramaphosa ter estado no local da tragédia, uma das mais graves a que o país já assistiu em muitas décadas, já definiram um plano de apoio às populações para a reconstrução das zonas devastadas, incluindo apoios imediatos para as cerimónias fúnebres, estado a caminho do local mais 10 mil socorristas com diferentes especialidades, incluindo psicólogos e assistentes sociais...
A zona mais atingida por estas torrentes foi a cidade de Durban e os bairros limítrofes, empobrecidos e de construções frágeis, que foram, milhares delas, arrastadas pela força das águas.
Foram divulgados dados oficiais sobre a existência de perto de 50 mil desalojados na província mais afectada, a do Kwazulo-Natal.
Entretanto, o Presidente João Lourenço já enviou as condolências ao seu homólogo sul-africano, mostrando a sua "consternação devido às perdas humanas e materiais em consequência das inundações na África do Sul".
"Com profundo pesar e consternação temos vindo a acompanhar a situação dramática que se abateu sobre a província do Kwazulu-Natal, provocada pelas intensas chuvas e consequentes inundações, que já provocaram cerca de quatro centenas de vítimas mortais, encontrando-se ainda desaparecidas sob os escombros várias dezenas de pessoas", escreveu o Presidente da República na nota enviada a Cyril Ramaphosa.
A perda de tantas vidas e o "sofrimento inerente", além das perdas materiais substanciais é doloroso para todos, sublinhando a sua "solidariedade" e a do povo angolano.