As urnas abriram em todo o país às 08:00 da manhã e encerram às 18:00 (horas de Berlim), com cerca de 60,4 milhões a serem chamados a votar, menos que nas eleições de 2017.

Ainda assim, estima-se que, especialmente por causa da pandemia de covid-19, mais de metade dos eleitores já tenha optado pelo voto por correio, inclusive a chanceler Angela Merkel. Se os números se confirmarem, é um novo recorde.

O actual parlamento tem 709 deputados. Para que um partido tenha uma bancada, necessita de obter, no mínimo 5% dos votos válidos no segundo voto, ou eleger pelo menos três deputados no primeiro voto, mas nenhum deputado, eleito directamente, fica de fora, caso o partido não tenha chegado aos 5%.

São sete os partidos com representação no Bundestag: a União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã (CSU), que partilham a mesma bancada, o Partido Social Democrata alemão (SPD), os Verdes, a Esquerda, o Partido Liberal Democrático (FDP) e a Alternativa para a Alemanha (AfD), pertencendo 10 cadeiras do parlamento a deputados sem partido.

O chanceler é escolhido por votação indirecta, isto é, os nomes indicados pelos partidos servem apenas para dizer que, caso vençam, aquele será o escolhido.

Nos principais partidos, Olaf Scholz, actual vice-chanceler e ministro das Finanças, é o candidato pelo SPD. Armin Laschet, ministro-presidente da Renânia do Norte-Vestefália, é o candidato da CDU. Os Verdes escolheram um nome pela primeira vez, a co-líder Annalena Baerbock.

Portugal

Em Portugal é a liderança dos 308 municípios que está em liça. Os portugueses começaram a votar às 08:00 (as urnas fecham às 19:00 em todo o país, contando com mais uma hora insular, na abertura e no fecho nos Açores face ao continente onde a hora é a mesma de Luanda) para decidir quem vai governar nas câmaras municipais nos próximos quatro anos.

Neste país europeu é o Partido Socialista, que está no poder, quem tem mais autarquias, seguido dos sociais-democratas do PSD e dos comunistas da CDU, embora estes bastante atrás.

Com estes três maiores partidos do poder locam em Portugal, concorrem ainda os centristas cristãos do CDS, embora em coligação com o PSD na maior parte das autarquias onde pode almejar uma vitória, e ainda alguns pequenos partidos, como os liberais da IL e os extremistas de direita e xenófobos do Chega.