O aparelho da FlyDubai despenhou-se de madrugada, à 01:50 em Luanda, a cerca de 250 metros da pista de aterragem do aeroporto de Rostov-on-Don. De acordo com as autoridades locais não houve sobreviventes entre os 55 passageiros (18 homens, 33 mulheres e quatro crianças) e sete tripulantes, a maioria russos.

Os primeiros dados avançados por investigadores no local apontam para a possibilidade de o acidente ter acontecido devido "às más condições meteorológicas". Todavia, não excluem outras causas, designadamente “um erro da tripulação ou uma falha técnica da aeronave".

O aparelho, que realizou o primeiro voo comercial em Dezembro de 2010, sofreu o acidente quando fazia uma segunda tentativa de aterragem, aparentemente devido à falta de visibilidade provocada por uma densa névoa, chuva e ventos fortes.

Nos Emirados Árabes Unidos foi já constituída uma equipa de 50 pessoas para investigar o acidente e o director da aviação civil do emirado, Seif al-Sewidi, informou que o departamento abriu um gabinete para comunicar com os familiares das vítimas e prestar-lhes assistência.

A FlyDubai indicou também que está a reunir toda a informação à volta do acidente e comprometeu-se a publicar todos os detalhes do acidente, à medida que dispuser da informação.

O fabricante aeronáutico dos Estados Unidos Boeing disponibilizou-se para prestar assistência técnica na investigação ao acidente.

As autoridades russas anunciaram que já localizaram uma das caixas negras do avião (que registam todos os parâmetros do voo), continuando “as buscas pela segunda”.

“O avião ficou destruído. Neste momento, os peritos trabalham na localização dos restos do Boeing, espalhados por uma área de uns 200 metros", adiantaram.