Como o Novo Jornal noticiou na terça-feira, esta é uma eleição que contou com quatro candidatos mas apenas dois, o antigo primeiro-ministro, Raila Odinga, e o actual vice-Presidente, William Ruto, podem aspirar ao cadeirão que UhUru Kenyatta deixa vago após dois mandatos sucessivos, como determina a Constituição.
Sem episódios de violência conhecidos, estas eleições ficam, no entanto, marcadas por prolemas logísticos em algumas parte do país, atingindo dezenas de milhares dos mais de 22 milhões de eleitores inscritos numa população que ultrapassa os 53 milhões de habitantes, o que obrigou a uma extraordinária expansão do tempo útil para votar onde tal sucedeu.
As sondagens mais recentes, a uma semana do fecho das urnas, e plena campanha eleitoral, apontam para uma corrida taco a taco, mas com ligeira vantagem para Raila Odinga entre 3 e 6 por cento.
Os quenianos votaram também para escolher os governos regionais e as assembleias regionais.
Uma hora antes das urnas fecharem, apenas cerca de 57 por cento dos inscritos tinham votado, o que pressupõe que a abstenção venha a registar números elevados.
O Quénia tem uma das democracias mais consolidadas do continente africano, com abrangência que vai do Presidente ao poder local a serem escolhidos pelo voto secreto e universal.