As autoridades turcas, no último balanço, informaram que mais de 120 mil equipas de socorro participam nos esforços de salvamento e resgate, numa luta contra o tempo e as baixas temperaturas. No terreno há mais de 5.500 veículos.

A Organização Mundial de Saúde antecipa que 23 milhões de pessoas estão "potencialmente expostas, incluindo cerca de cinco milhões de pessoas vulneráveis" e receia uma grande crise de sanitária, capaz de causar ainda mais danos do que o terramoto, pois na Síria, a cólera reapareceu, o que faz temer o pior, devido à rápida propagação da doença.

Entretanto, os EUA anunciaram a suspensão das sanções à Síria durante seis meses de modo a permitir que a ajuda chegue a quem mais precisa, enquanto o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou o estado de emergência, que vai durar três meses, para as dez províncias turcas mais atingidas pelos sismos.

Os governos da Alemanha e do Reino Unido anunciaram um aumento nas verbas de ajuda à Síria. Berlim prometeu mais 26 milhões de euros, Londres disse que iria entregar mais 3 milhões aos "Capacetes Brancos".

O mais violento sismo a atingir a Turquia, com epicentro na província de Gazientap, no sudoeste do país, com forte impacto também na Síria, foi sentido na madrugada de segunda-feira, 06, sendo seguido por outro com magnitude elevada, 7,6 na escala de Richter, com um epicentro diferente, desta feita na província de Karamanras, igualmente no sudeste turco.