Nos dois países foram ainda contabilizados, no último balanço feito pelas autoridades e pelas equipas médicas, mais de 58 mil feridos.
O sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria. Foi seguido de várias réplicas, umas das quais de magnitude 7,6.
Na Turquia estão envolvidas mais de 60 mil pessoas em missões de resgate e salvamento, mas como as zonas devastadas são muito afastadas entre si torna-se difícil chegar a todos os pontos afectados, indicam as agências de notícias, que avançam que até ao momento mais de 12 países enviaram equipas de salvamento para este país.
Na Síria, que vive uma guerra civil desde 2011 e tem sofrido com as pesadas sanções ocidentais, impostas depois da denominada "Primavera Árabe" que visava depor pela força o regime do Presidente Bashar al-Assad, a situação é considerada ainda mais grave devido ao isolamento das povoações mais afectadas, pois as regiões atingidas pelo sismo situam-se nos últimos redutos da oposição ao regime de Damasco onde operam grupos armados oposicionistas e membros de grupos extremistas islâmicos.