A atitude gizada astuciosa e inteligentemente pelo titular do poder executivo, hoje a nosso ver, visava tão-somente criar uma cultura de dependência e de sobrevivência do status quo de muitas figuras à custa do poder político, em troca de uma obediência quase canina às regras de um jogo de poder essencialmente económico (e político também, pois claro) que tinha o silêncio e o bem-estar como os principais activos. Em contrapartida, o titular do poder executivo conseguiu ano após anos um grande feito: criar um sem número de rabos-de-palha que, mesmo em situação de contrariedade, estavam impedidos de o questionar. Antes pelo contrário, passaram a obedecê-lo tal como o cão ao seu dono!

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