Nos dias que correm, podemos ver à nossa volta o surgimento de uma geração de humanos com vários grupos de parasitas e de parasitoides, que não se preocupam, nem têm vergonha de usar os outros humanos como hospedeiros para conseguirem o que pretendem sem qualquer escrúpulo.
A ingratidão do parasitoide é enorme, mesmo vivendo a custa do outro, mata-o, e é uma das características mais sonantes dessas pessoas que mesmo sabendo que foram alimentadas até à obesidade por quem hoje mordem, queimam e fatigam até aos ossos, com um prazer de dar inveja ao Marquês de Sade, tais são os detalhes maldosos e prejudiciais que decoram e sustentam tais acções, continuam a mostrar os camabuins salientes e borrados que usam para devorar os hospedeiros, como se fossem canibais.
Tais madiés não se cansam de fazer o mal, usam todas as pessoas como se fossem degraus para subirem até onde der, limpando tudo o que for possível, sem olharem a quem, nem a quê, tão pouco a forma. Mexem até no que é dos outros, sugam a carne, moem os ossos e devoram as almas, após acabarem com o tutano e ainda fazem carinho para distrair, atirando migalhas para dar do ar.
Quando se sentem a rebentar de tanto se embutirem, descartam os usados, como se estes fossem grandes inúteis, mas não sem antes nos arrasarem para não ajudarem mais quem quer que seja ou de se ajudarem, porque devem ficar na dibinza, só sobe na vida quem for escolhido pelo selecto grupo de magalas que se sente acima de todos com maquiagem de santidade. Há também quem foi escolhido, por ter mostrado que sabe e gosta de fatigar sem dó nem piedade com requintes vis que impressionam e arrepiam até aos magalas mais cruéis.
"Esse é dos nossos!", dizem alegres, quando encontram mais um potencial parasitoide. Juntam-se em bolões e acertam os ataques e as vítimas em quem vão se hospedar e dar cabo. Não se importam com as consequências, são autênticos kamikazes, quando a coisa dá para o torto e levam por tabela, procuram alguém para pôr as culpas, para pagar pelas suas falhas.
É assim que quem não é parasitoide, nem parasitas tem sobrevivido, à procura da melhor forma para se defender e não ser mais um hospedeiro sugado até definhar e sucumbir.
Como surgiram? Como é que aprenderam a ser assim? O que os motiva a ser tão baixos, tão vis?
Como reconhecê-los?
Tem sido habitual encontrar tais salalés nos locais de trabalho e em comunidades como: igrejas, clubes, associações, partidos políticos, etc. Começam mansos, trajados de uma falsa modéstia e mascarados de uma humildade sarcástica que se ri de quem os ajuda a crescer, a instalarem-se, a serem bem-sucedidos. Optam por estarem próximos de quem tem poder, dinheiro ou influências para bajular, roer e assoprar, a fim de conseguirem os intentos. Gostam muito de jogos de bastidores, de actuarem por trás das cortinas, são mestres em camuflagem, mas, por causa do excesso de confiança, muitas vezes o desleixo faz as bandeiras aparecerem, mas nem isso os assusta ou inibe.
Não se importam com nada, nem com ninguém a não ser com eles próprios, com os seus desejos mórbidos alimentados por uma inveja insaciável. Estão sempre com vontade de engolir algo mais, mesmo que seja pertença de outrem, vão lutar para terem aquilo que viram ou sentiram. Mesmo com as barrigas dilatadas, a brilhar de tão empanturradas que estejam, não param, vão até depois da exaustão.
São craques em criar mau ambiente de trabalho, gostam de semear intriga, desconfiança, insegurança e de estimular inimizades e sabotagens. Alegram-se com a desgraça alheia, principalmente de quem olham como inimigo. Gostam de morder as mãos que os alimenta, até parece que é uma obrigação.
Será que eles não se apercebem do mal que fazem às instituições, à sociedade, às famílias dos colegas e às suas?
O que fazer quando um parasita mostra os dentes e tenta abraçar? O que fazer quando um parasitoide quer se pendurar em nós? Até quando vão deixar serem hospedeiros de mambos que só fatigam? Até quando vão deixar serem hospedeiros de mambos que só fatigam? Até quando tais kifumbeiros sonâmbulos que partilham insónias e medos fantasmagóricos vão continuar a exalar o pestilento mau ar das suas desgraças? Katé
Mambos da Nguimbi: O Veneno da Geração Salalé
"Ele é sorridente, mas é salalé", Paulo Flores
Existem organismos que para viver dependem de outros seres vivos. Estes organismos que se aproveitam dos outros para viver são chamados de parasitas e de parasitoides.
Quer um, como outro, retiram o que precisam para a sua sobrevivência de um organismo hospedeiro que esteja em vida, seja planta ou animal, podendo viver dentro ou fora do hospedeiro. A diferença é que enquanto um, o parasita, não mata o hospedeiro, porque sabe da dependência que tem, logo ao matá-lo, pode também morrer ou passar muito mal até conseguir outro hospedeiro. Já o outro, o parasitoide, é bastante nocivo, retira tudo e mais alguma coisa sem limites, ao ponto de matar o hospedeiro.
Existem organismos que para viver dependem de outros seres vivos. Estes organismos que se aproveitam dos outros para viver são chamados de parasitas e de parasitoides.
Quer um, como outro, retiram o que precisam para a sua sobrevivência de um organismo hospedeiro que esteja em vida, seja planta ou animal, podendo viver dentro ou fora do hospedeiro. A diferença é que enquanto um, o parasita, não mata o hospedeiro, porque sabe da dependência que tem, logo ao matá-lo, pode também morrer ou passar muito mal até conseguir outro hospedeiro. Já o outro, o parasitoide, é bastante nocivo, retira tudo e mais alguma coisa sem limites, ao ponto de matar o hospedeiro.