Segundo o governante, a partir do próximo ano, Angola deixará de ter várias embaixadas espalhadas numa mesma região, centralizando a representação regional numa única embaixada, como forma de ultrapassar as contrariedades financeiras.
"Não podemos manter embaixadas e consulados com o pessoal a passar dificuldades", disse ontem, 14, Manuel Augusto, falando à imprensa à margem da reunião do conselho directivo do Ministério das Relações Exteriores (MIREX).
O chefe da Diplomacia explicou que a medida se enquadra no processo de reestruturação do MIREX.
Os ajustes vêm sendo anunciados desde o ano passado, ainda sob a tutela de Georges Chikoti.
O antecessor de Manuel Augusto avisou, em Dezembro de 2016, que as dificuldades de funcionamento das representações diplomáticas de Angola poderiam forçar uma "redução drástica do pessoal externo das embaixadas" e até mesmo provocar o encerramento de algumas missões.
"Estamos a trabalhar com algumas dificuldades, por carência financeira", avançava o então chefe da Diplomacia.