Em declarações à TPA, o ainda número dois do MPLA manifestou confiança "no voto dos militantes", defendendo que "eles sabem que este congresso é um congresso de transição".
Apesar de destacar que terá a "responsabilidade de dar continuidade ao trabalho que os outros presidentes tiveram em fases distintas" da vida nacional, João Lourenço deixou em aberto a implementação de mudanças.
"Recebo um partido coeso, unido, e daqui para a frente com certeza que vamos fazer algumas reformas", avançou o vice-presidente dos "Camaradas", sublinhando que "a base de partida é boa",
Segundo o também Presidente da República, as reformas a introduzir serão as "que se impuserem, as que forem necessárias".
O Chefe de Estado lembrou ainda que o país está a atravessar "uma fase com características muito diferentes, em que os desafios são outros", em relação ao passado, mas destacou a herança que recebe.
"Recebo um país em paz, reconciliado, e isso é o fundamental".