A Administração do Distrito Urbano do Nova Vida, em Luanda, permitiu a realização de trabalhos de vedação depois das 12h00 de sábado, horário que o próprio órgão estatal reconhece como interdito à realização daquele tipo de obras, principalmente por se tratar de um terreno envolto em litígio do conhecimento das autoridades, numa contenda que opõe o Deskontão a uma cidadã angolana que responde pelo nome de Irene Agostinho Antunes Fernandes Daoud.
Em linhas gerais, na versão do Deskontão, trata-se de uma história cuja compreensão obriga a que se regresse ao período em que "explodiu" no País a construção de centralidades, com o Estado a vender, via Instituto Nacional de Habitação/IMOGESTIN, em dois momentos distintos, dois lotes de terra à empresa que detém o supermercado: o primeiro de cerca de 19 mil metros quadrados e o segundo de quase sete mil metros quadrado, sendo as duas vendas anexadas em escritura única, conforme se lê na certidão emitida pela 2.ª Secção da Conservatória do Registo Predial de Luanda, a que o Novo Jornal teve acesso.
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