Pedro Neto, mandatário do MPLA, disse que "conforme a bíblia os primeiros serão os últimos", e que o partido "está confortável" com a posição oito.
Em relação aos tempos de antena, o dirigente referiu que não está muito satisfeito, mas assegurou que o que irá contar é o debate político.
"Os debates políticos serão as tónicas principais dos tempos de antenas, o posicionalmente numa hora menos nobre (22:00) não será impedimento", disse.
Horácio Djundjunvile, da UNITA, disse aos jornalistas que o seu partido está agradado com o número três (3) no boletim de voto para as eleições gerais do dia 24 de Agosto e com a posição quatro (4) e cinco (5) dos tempos de antena na rádio e na televisão.
O mandatário do "Galo Negro" criticou o facto de as verbas destinados aos partidos políticos ainda não estarem à disposição das formações políticas da oposição, "ao contrário do que acontece com o partido no poder".
Carlos Jacinto, da CASA-CE, assegura também que a coligação eleitoral está satisfeita com a posição cinco (5) no boletim de voto e entende que o número será de fácil localização para os eleitores.
"Concluímos que estamos num lugar que nos permite facilmente direccionar os eleitores", disse o responsável, assegurando que não ficou satisfeito com a posição dos tempos de antena na rádio e na televisão.
Tiago Soares, da APN, disse à imprensa que o seu partido está em pé de igualdade com todas as forças políticas e que está confortável com a posição seis (6) no boletim de voto para o pleito.
Quem também se mostrou confortável com as posições nos sorteios foi o mandatário da FNLA, Benjamim da Silva, que assegurou que a posição neste caso é irrelevante para o seu partido, que irá concorrer de igual para igual com as demais forças.
Na mesma linha estiveram os mandatários dos partidos PHA, P-JANGO e PRS, respectivamente, N'Simba Luwawa, Rufino Paulo e António Francisco.
As eleições gerais estão marcadas para o próximo dia 24 de Agosto e estão habilitados a concorrer sete partidos políticos e uma coligação de partidos.