Este programa vai contar com 10 milões USD para fortalecimento do processo de governação democrática em Angola, na África do Sul, no Botsuana, em Eswatini, no Lesoto, no Malawi e na Namíbia.
O POPRID terá uma duração de cinco anos e os 10 milhões de dólares a ele dedicados vão chegar via a Agência dos Estados Unidos para o desenvolvimento internacional (USAID), visando fortalecer as democracias destes sete países.
Para isso será feita a promoção de redes entre os líderes da região, de aprendizagem mútua e de debates sobre políticas transfronteiriças.
O programa pretende promover agendas inclusivas e adequadas que reflictam as necessidades locais e aconselha-os sobre estratégias de sensibilização e de campanhas.
Além disso, o POPRID irá expandir as iniciativas em curso para promover a liderança significativa e a participação de mulheres, jovens e indivíduos marginalizados nos processos políticos.
A encarregada de negócios da embaixada dos EUA em Angola e São Tomé e Príncipe, Mary Emma Arnold, disse, durante a sua apresentação em Luanda, que o programa enquadra-se "claramente" no pilar de boa governação que consiste em apoiar os parceiros angolanos no desenvolvimento de instrumentos necessários para o reforço contínuo das instituições democráticas do País.
"Através deste programa, promovemos a criação de uma plataforma interpartidária, onde os partidos políticos podem reunir-se para discutir questões relevantes sobre o País fora do espaço parlamentar", referiu.
Segundo esta responsável, com base na experiência e sucessos do programa anterior, o POPRID, centrar-se-á no apoio aos partidos políticos da região através de três linhas de abordagem, nomeadamente, o dialogo interpartidário específico de cada País, o dialogo interpartidário regional e a assistência directa ao reforço dos partidos políticos.
"O lançamento deste programa demostra o empenho evidente do Governo dos EUA em apoiar partidos políticos fortes e vibrantes, que, enquanto instituições, são os pilares de um sistema democrático bem-sucedido", frisou.