Nesta reacção, o partido no poder acusa o projecto político que agrega a maior força política da oposição, o BD e Chivukuvuku, que já realizou vários encontros preparativos e que deverá ser apresentado com maior detalhe ainda em Agosto, de não ter gerado qualquer proposta alternativa de governação e de denotar falta de sentido de Estado quando acusa o MPLA de não ter legitimidade para governar depois de ter vencido eleições democráticas.

Neste comunicado, o BP do MPLA afirma que esta Frente Patriótica, para além da ausência de propostas, "avalia o presente de forma incoerente e irresponsável e não tem qualquer visão de futuro para o país".

O MPLA acusa ainda no documento, citado pela RTP a partir de uma notícia da Lusa, a "frente" de querer "iludir os cidadãos" ao dizer que este partido, que governa o País desde a independência, perdeu legitimidade para governar, o que o BP vê como tendo por "objectivo incitar os angolanos à rebelião e à desobediência às instituições legítimas".

Como o Novo Jornal noticiou na quinta-feira, 05, a Frente Patriótica para a Alternância, disse que o País está "falido, doente e sem rumo".

Na mesma ocasião, a Frente apelou, após mais uma reunião da sua cúpula, ao Governo para declarar o "estado de calamidade pública no sul de Angola", que garante o controlo dos preços da cesta básica, das pandemias que estão a "matar os angolanos", que a juventude está sem rumo e o Governo mostra uma evidente incapacidade para resolver os problemas e que as eleições de 2022 estão de novo a ser preparadas para manipular os resultados porque o MPLA quer para Angola um "capitalismo de partido único".