Antes, o PR, enquanto comandante-em-chefe das Forças Armadas Angolanas, deu por finda a condição de inactividade temporária do tenente-general.
No início do ano, como o Novo Jornal avançou, o Presidente da República criou, por despacho, o Observatório Nacional de Combate à Imigração Ilegal, Exploração e Tráfico Ilícito de Recursos Minerais Estratégicos, entidade subordinada à Comissão de Apoio ao Conselho de Segurança Nacional, criada em Novembro de 2017.
Esta passou a ser a estrutura responsável pela verificação, recolha, compilação e elaboração de estudos e informações estatísticas sobre os fenómenos relativos à imigração ilegal, tráfico ilícito de recursos minerais estratégicos e de crimes conexos.
A criação deste observatório visa a recolha de dados e informações estatísticas "para assegurar, com maior eficiência e eficácia, o planeamento estratégico das questões relativas à imigração ilegal, tráfico ilícito de recursos minerais estratégicos, bem como o controlo da imigração" no âmbito do trabalho da Comissão de Apoio ao Conselho de Segurança Nacional.
No despacho, o Chefe de Estado justifica a necessidade da criação desta entidade com "o impacto negativo dos efeitos da imigração ilegal e da exploração ilícita de recursos minerais estratégicos na degradação do meio ambiente causada pelo tipo de intervenção e meios e equipamentos utilizados, bem como as necessidades de garantia da segurança e estabilidade nacional, e do sistema financeiro".
O Observatório Nacional de Combate à Imigração Ilegal, Exploração e Tráfico Ilícito de Recursos Minerais Estratégicos, que passa agora a ser coordenado por Francisco Mussua Williams, integra os representantes da Casa Militar do Presidente da República e do Ministério da Administração do Território.