Ao discursar na abertura do 7º Congresso Ordinário da OMA em Luanda, João Lourenço, afirmou que Angola registou progressos na inserção e na importância das mulheres em diferentes esferas de actividade, aproveitando para dar o MPLA como exemplo ao garantir que 50% dos seus órgãos directivos serão ocupados por mulheres.

O Presidente do MPLA, anunciou o aumento para 50 por cento da participação e representação da mulher nos órgãos do seu partido, para ultrapassar os actuais 40 por cento.

"Essa acção será inédita na história das organizações políticas em Angola", disse João Lourenço, que considerou fundamental que se estabeleçam mecanismos de acompanhamento da legislação do País relacionada com a equidade da mulher.

Durante a sua intervenção, João Lourenço encorajou a OMA a prosseguir com o seu papel de protagonista na sensibilização das mulheres para o exercício da cidadania.

Antes de abertura do congresso, João Lourenço homenageou a secretária-geral cessante da OMA, Luzia Inglês, pelo trabalho prestado à frente da organização nos últimos 22 anos.

João Lourenço entregou-lhe uma salva de prata, no quadro de uma série de homenagens feitas na cerimónia de abertura do 7º Congresso Ordinário da Organização da Mulher Angolana.

O congresso da OMA decorre sob o lema "Mulher angolana- participação, inclusão e desenvolvimento", e congrega cerca de 1.500 delegadas oriundas de todas as províncias que vão discutir e aprovar o relatório do Comité Nacional, o programa de acção para o mandato de 2021-2026, bem como os estatutos e eleger a direcção e a Secretária-geral da OMA para o referido período.

O Comité Nacional da Organização da Mulher Angolana (OMA) aprovou, por unanimidade, em Dezembro do ano passado, a candidatura única de Joana Tomás ao cargo de secretária-geral da organização, para substituir Luzia Inglês.

Joana Tomás, a única candidata, foi oficialmente aprovada pelos 235 membros que integram o Comité Nacional da OMA, durante a III reunião extraordinária realizada em Dezembro do ano passado.

A Organização da Mulher Angolana (OMA), criada em 1962, teve uma influência crucial no apoio às forças guerrilheiras do MPLA, dentro e fora de Angola.