O Tribunal Supremo (TS) nega que tenha sido alvo de buscas por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR) e que o seu presidente, Joel Leonardo, esteja sob investigação, face às acusações de extorsão e corrupção, bem como de violação da Lei de Probidade Pública.

A posição da referida instituição quanto à matéria foi transmitida em exclusivo ao Novo Jornal por um alto quadro do TS ligado ao gabinete de Joel Leonardo, juiz-presidente.

A fonte admitiu, entre outras coisas, haver um quadro do referido tribunal que está sob investigação da PGR, que atende pelo nome de Silvano Manuel (que nas notícias é citado como sendo sobrinho de Joel Leonardo) e que, até pouco tempo, se encontrava em missão de serviço no Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ).

"[Ele] não é sobrinho do presidente [do TS]. É que chegaram informações junto da segurança do presidente do Tribunal Supremo, que supostamente [esse colega] terá ido extorquir dinheiro ao réu Augusto Tomás. O venerando presidente, ao tomar contacto com a informação, remeteu o caso à PGR para apurá-lo. É esse o expediente que está em curso", contou a fonte.

Peremptório, referiu ainda que a razão das várias notícias que têm Joel Leonardo no centro pelas piores razões, desde extorsão, corrupção, violação da Lei de Probidade Pública a outras violações, resulta de um complô montado contra o juiz-presidente por pessoas "política e economicamente influentes", visadas em vários processos, e, com as denúncias, tomadas por falsas, pretende-se, segundo o mesmo, desestabilizar e desacreditar o referido juiz diante da sociedade e do Presidente da República.

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