Em declarações à Angop, a propósito da poluição sonora no país, o responsável reconheceu haver ainda muitos casos do género, por existirem muitas pessoas a desrespeitarem os direitos dos seus próximos.
Segundo o director, a resolução dos casos de poluição sonora é, principalmente, responsabilidade das autoridades policiais, embora o Ministério do Ambiente e outras instituições públicas devem também participar do combate para a diminuição desse problema.
A poluição sonora, recordou, provoca várias consequências à saúde humana como a perda da audição, alteração da pressão, stress, entre outras patologias.
Apontou Luanda como sendo uma das províncias onde se regista o maior número de casos de poluição sonora, devido às várias festas, espectáculos músico/culturais entre outros eventos realizados em locais e horários impróprios com música alta.
"A província de Luanda tem ainda a desvantagem de ter um trânsito rodoviário intenso e ruidoso, assim como um grande número de geradores de energia eléctrica que provocam também poluição sonora", reforçou.
Sem precisar o número de decibéis (unidade de medição do som) provocados pela poluição sonora, reconheceu serem altos os seus níveis, por isso o Ministério do Ambiente em colaboração com outras instituições estão a trabalhar no sentido de inverterem esse quadro no país.
Defendeu a necessidade de uma participação "activa" dos cidadãos nessa causa através de denúncias dos infractores às esquadras da Polícia Nacional, com vista a serem responsabilizados os prevaricadores.
"A poluição sonora é uma questão muito sensível, por isso as pessoas devem ganhar a cultura do respeito mútuo. Aqueles que não respeitarem o direito de outrem devem ser actuados e responsabilizados juridicamente pelos seus actos", argumentou.
Recordou que todo o cidadão deve cumprir a lei de forma a se eduzirem os danos ambientais causados nos últimos tempos no país.
A poluição sonora pode causar ao ser humano problemas de saúde como insónias, stress, depressão, perda de audição, agressividade, perda de atenção, falta de concentração, perda de memória, aumento da pressão arterial, queda de rendimento escolar e no trabalho, dores de cabeça, entre outros males.
Angop / Novo Jornal