Segundo o Ministério da Saúde, Angola regista, desde o início da epidemia, no passado mês de Janeiro, um total cumulativo de 8.543 casos, sendo 4.143 na província de Luanda, 2.485 na do Bengo, 813 na do Icolo e Bengo, 490 na do Cuanza Norte, 222 na de Benguela, 211 na de Malanje, 52 na do Zaire, 41 de Cabinda, 36 na do Cuanza Sul, 23 na do Huambo, 15 na do Uíge, sete na da Huíla, dois na do Bié, um na do Cunene, um na do Cubango e um na da Lunda Sul.
O número total de mortos ascendeu aos 329, dos quais 154 na província de Luanda, 95 na do Bengo, 38 na do Cuanza Norte, 21 na do Icolo e Bengo, nove na de Benguela, seis na de Malanje, três na do Cuanza Sul, dois do Zaire e um na de Cabinda.
Recorde-se que, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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