Dois a três pacientes com cólera partilham a cama no Centro Materno-Infantil de Cacuaco, uma das unidades de referência que está a acolher os casos da doença naquele município.
A situação flagrada pelo Novo Jornal resulta da falta de leitos para atender ao elevado número de doentes. A unidade com apenas 10 leitos tinha até quarta-feira, 22 de Janeiro, 18 pacientes internados. O centro atende entre 20 e 30 casos suspeitos de cólera, todos os dias.
Uma fonte do referido hospital admite que a situação é "crítica" e que, devido à superlotação, é comum juntarem até três pacientes, principalmente crianças, numa só cama, ou atenderem aos doentes nas cadeiras. Enquanto a unidade se debate com a falta de leitos para acomodar os doentes, nos dois centros de tratamento da cólera montados em Cacuaco, perto de 200 camas estão no "abandono". Os tão propalados centros anunciados pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, na semana passada, durante uma visita ao Paraíso (epicentro da cólera) e ao Belo Monte, em Cacuaco, afinal ainda não estão em funcionamento como foi noticiado no passado domingo, 19.
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