O reforço da vigilância epidemiológica no município do Soyo, anunciado Executivo como resposta ao surto de cólera que ali eclodiu no final de 2016, deverá replicar-se no Cubal, de onde chegam os novos alertas de Saúde.

"Temos registado um surto de cólera aqui, vamos ver se mandamos as equipas para cá, para ver o que se está a passar e resolver este problema o mais rapidamente possível", disse à população o governador da província de Benguela, Isaac Maria dos Anjos, depois de ter passado quatro dias no Cubal.

Embora a extensão da epidemia no Cubal permaneça por quantificar - não tendo sido revelado o número de infectados -, o facto de a doença já não estar restrita à província do Zaire confirma os receios demonstrados pelo ministro da Saúde.

Numa recente visita ao Soyo, para constatar a evolução do surto, Luís Gomes Sambo garantiu que aquele foco da doença está para já contido, reconhecendo porém a necessidade de reforçar a assistência para impedir o alastramento.

"Uma das medidas para se controlar a doença passa também pela prevenção, isto é, as famílias devem reforçar as medidas de higiene pessoal e colectiva, bem como o saneamento do meio", recomendava, a 9 de Janeiro, o titular da Saúde.