No domingo foram sinalizados 178 casos de cólera, sendo 69 na província de Benguela, 35 em Luanda, 31 no Cuanza Norte, 12 em Malanje, nove no Cuanza Sul, sete no Bengo, seis no Icolo e Bengo, seis no Namibe, dois no Zaire e um no Cubango.

Nas últimas horas foram registados quatro óbitos, na província de Luanda (2), em Malanje ( 1) e no Cuanza Norte (1).

Segundo o Ministério da Saúde, receberam alta 144 pessoas e actualmente estão internadas 722 pessoas com cólera.

Esta epidemia atinge sobretudo as populações mais vulneráveis e sem acesso a água potável e a saneamento básico, e, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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