Há mais de um mês que o proprietário das duas unidades hoteleiras tinha cortado as refeições depois de mais de um ano sem receber o pagamento devido pelo Governo angolano, o que originou diversas manifestações das dezenas de angolanos nesta condição na capital portuguesa.

A última das quais no dia 24, em frente à representação diplomática angolana em Lisboa, o que levou a que, já hoje, embora com data de 26, quarta-feira, se ficasse a saber que o Ministro das Relações Exteriores, Téte António, tivesse exonerado a responsável pela área da Saúde da Embaixada de Angola.

A informação da retoma dos pagamentos e de alguma normalidade, quando muitos dos afectados começavam a ter dificuldades de subsistência, foi avançada pelo presidente da Associação dos Doentes Angolanos em Portugal, Gabriel Chimuco, em declarações à RNA que foram citadas pela imprensa portuguesa.

Apesar de uma solução parcial, alguns dos angolanos que participaram nas manifestações já se manifestaram satisfeitos com este desfecho parcial do problema nas redes sociais, mas apontam como essencial garantir que a situação se volte a repetir.

Um dos exemplos apontados pelo dirigente da associação foi o pagamento de um mês inteiros, dos 11 em falta, de sete euros por dia de subsídio devido por se tratar de doentes co dietas específicas.

Gabriel Chimuco entende que este problema só estará solucionado quando as verbas para os pacientes angolanos em Portugal estiver devidamente inserida nas contas públicas do Estado angolano, como é o caso do Orçamento Geral do Estado.