Os moto-taxistas vão ainda ser cadastrados e terão um código de identificação, passando a apresentar-se com um colete, cuja cor varia de acordo com o município de origem.

"De forma imediata temos uma academia do empreendedor no Benfica, na auto-estrada, e nesta academia já temos disponível o espaço e vamos coordenar com a Amotrang para que possamos dar neste espaço o pontapé de saída para começarmos a formar os nossos moto-taxistas de Luanda", disse o governador, prometendo melhorar a qualidade dos serviços a nível provincial e municipal do processo de licenciamento das motorizadas, reconhecendo "que há ainda alguma dificuldade".

"Nós vamos dar início a um processo de atribuição de identificadores para as motorizadas que realizam a actividade de moto-táxi, porque nós também sabemos que os amigos do alheio muitas vezes se fazem passar de moto-taxistas", acrescentou.

Manuel Homem esteve reunido com associações e cooperativas de moto-taxistas no âmbito do Programa de Ordenamento do Trânsito.

O governador de Luanda destacou que estão a ser criadas condições para a circulação em determinadas vias, reiterando que este programa "em nenhum momento visou dificultar a actividade de moto-táxi".

"A preocupação decorre da análise das estatísticas. As estatísticas de Luanda dizem-nos que no trânsito, neste primeiro semestre do ano, tivemos acima de 300 mortes nas estradas em Luanda e o nosso entendimento é que cada morte é uma preocupação", afirmou, lembrando que estes números são referentes às mortes nos locais dos acidentes e deixam de fora os feridos que podem acabar por morrer nos hospitais.

O GPL identificou alguns constrangimentos, assumiu Manuel Homem, alguns dos quais da responsabilidade do Governo, nomeadamente a melhoria de algumas vias, iluminação e sinalização.