Afonso Rodrigues, 35 anos, Ana Silva, 33, Fátima Victória, 22, Fernando Menezes, 28, e Flávio dos Santos são os nomes de alguns jovens que engrossam a lista dos mais de 30 cidadãos mortos a tiros na sequência dos tumultos ocorridos no País nos dias 28, 29 e 30 de Julho, durante a paralisação dos taxistas em reacção ao aumento do preço dos combustíveis. Familiares, ainda desolados e incrédulos com a situação, alegam que os seus entes queridos não se juntaram ao grupo de manifestantes, "só estiveram na hora e local errados".

É o caso de Afonso Rodrigues, fotógrafo desportivo independente que faleceu na Avenida N"gola Kiluanje, nas proximidades do desvio do Mercado dos Kwanzas, município do Cazenga. Ao Novo Jornal, familiares contam que, na terça-feira, 29 de Julho, alguns clientes ligaram a Afonso para que levasse as fotos feitas num evento dias antes. "Ele ainda disse que a cidade estava mal, mesmo assim pegou nos equipamentos e decidiu-se a sair", lamenta Manima Ferraz, avô da vítima.

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